quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A nossa escola



Quando os nossos avós andavam na escola tudo era diferente. Em vez de cadernos escreviam numa lousa de ardósia e em vez de lápis e canetas usavam um ponteiro. Quando a lousa estava cheia, apagavam e voltavam a escrever, reciclavam o material, muitas e muitas vezes.
Nessa altura tinham de saber de cor muitas coisas, tais como: tabuada, rios e afluentes, serras, linhas do caminho de ferro de Portugal Continental, Insular (Açores e Madeira) e Ultramarino (antigas colónias).
Os professores eram muito rigorosos e usavam a régua e a cana para manter a ordem, e a disciplina e fazerem os alunos trabalhar.
Mas quando os nossos pais frequentaram a escola, já foi diferente, apenas o edificio era o mesmo.
Os alunos tinham cadernos, livros, lápis e caneta para escrever.
No intervalo havia leite e pão que era distribuído a todas as crianças. Na escola funcionavam quatro turmas em regime duplo: duas turmas tinham aulas das oito horas às treze e as outras duas, das treze horas e quinze às dezoito e quinze. Quando as aulas terminavam os meninos iam para casa a pé e no caminho faziam grandes brincadeiras, que iniciavam durante o intervalo.
Frequentamos a mesma escola onde andaram os nossos pais e avós. Atualmente a escola tem cinquenta e um alunos distribuídos por duas turmas. Cada turma tem dois níveis de escolaridade. O horário é das nove às dezassete horas e trinta minutos.
No intervalo temos leite e podemos almoçar na cantina.
Todos os alunos têm computador e frequentam atividades de enriquecimento curricular de música, inglês, atividade física e desportiva e apoio ao estudo.
A escola de que estamos a falar é a de Talhô situada na freguesia de Gondalães, concelho de Paredes, distrito do Porto.
Apesar de ser pequenina, gostamos de lá andar, de aprender e de brincar.       

Texto coletivo – TG 34


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