Quando os nossos avós
andavam na escola tudo era diferente. Em vez de cadernos escreviam numa lousa
de ardósia e em vez de lápis e canetas usavam um ponteiro. Quando a lousa
estava cheia, apagavam e voltavam a escrever, reciclavam o material, muitas e
muitas vezes.
Nessa altura tinham de saber
de cor muitas coisas, tais como: tabuada, rios e afluentes, serras, linhas do
caminho de ferro de Portugal Continental, Insular (Açores e Madeira) e Ultramarino
(antigas colónias).
Os professores eram muito
rigorosos e usavam a régua e a cana para manter a ordem, e a disciplina e
fazerem os alunos trabalhar.
Mas quando os nossos pais frequentaram
a escola, já foi diferente, apenas o edificio era o mesmo.
Os alunos tinham cadernos,
livros, lápis e caneta para escrever.
No intervalo havia leite e
pão que era distribuído a todas as crianças. Na escola funcionavam quatro
turmas em regime duplo: duas turmas tinham aulas das oito horas às treze e as
outras duas, das treze horas e quinze às dezoito e quinze. Quando as aulas terminavam
os meninos iam para casa a pé e no caminho faziam grandes brincadeiras, que
iniciavam durante o intervalo.
Frequentamos a mesma escola
onde andaram os nossos pais e avós. Atualmente a escola tem cinquenta e um
alunos distribuídos por duas turmas. Cada turma tem dois níveis de
escolaridade. O horário é das nove às dezassete horas e trinta minutos.
No intervalo temos leite e
podemos almoçar na cantina.
Todos os alunos têm
computador e frequentam atividades de enriquecimento curricular de música, inglês,
atividade física e desportiva e apoio ao estudo.
A escola de que estamos a
falar é a de Talhô situada na freguesia de Gondalães, concelho de Paredes, distrito
do Porto.
Apesar de ser pequenina, gostamos
de lá andar, de aprender e de brincar.
Texto coletivo – TG 34
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